Quando o fascismo se coloca, convenhamos, não há espaço na política para quem deseja fazer acenos à extrema-direita que desmontou a indústria brasileira, que fez acordos sinistros com autoridades americanas para julgar e prender sem provas, com o objetivo de sabotar o processo eleitoral de 2018, sob o pretexto de “combate à corrupção”. Não há espaço para diálogo com juiz declarado suspeito pelo STF, beneficiado pelo resultado das eleições, que depois virou ministro e funcionário de consultoria estrangeira, lucrando milhões na recuperação de empresas que ele mesmo ajudou a afundar.
Política é escolha e não concordância com frase de efeito num jogo combinado de “levanta a bola que eu bato”. O país e o Espírito Santo precisam de políticos com coragem para assumir seu campo, seu lado neste momento tão terrível do Brasil. Foi satanizando a política, as instituições que um genocida chegou ao poder e levou o país a esse vergonhoso e desastroso lugar.
Debate se faz com ideias e conteúdo, com clareza do lado em que cada um e cada uma está e não pegando carona em frases banais que parecem ter saído de um grupo de whatsapp da extrema-direita.
As perseguições e as provocações ao PT já conhecemos bem e lidamos com elas dentro dos parâmetros democráticos.
O fascismo tem suas concepções, bem nefastas, e tem encontrado espaço sob o governo do genocida para explicitá-las. São criminosas e passíveis de processo judicial.
Eu tenho lado, o PT tem lado. Façam suas escolhas, sem sabotagem, ou no guarda-chuva de terceiros. Ainda há tempo de assumir de que lado da história se quer ficar.
Iriny Lopes
Deputada Estadual
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